quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Arregacem as mangas!

                                Antonio Nunes de Souza*

Parece uma situação cômoda a de cobrador, fiscalizador e lamentador de comportamentos estranhos, por que não dizer, bizarros, desrespeitosos, ameaçadores e, com o maior agravante, transformando nossa cidade numa feira feia, ridícula e vergonhosa!
Lamentavelmente, não é a primeira vez que abordo esse assunto bastante importante que, ao longo dos anos, vem sendo ampliado como se fosse uma insólita representação de progresso comercial. Os procedimentos, as novas licenças, os descasos e a falta de administração que a cidade merece, são encaradas com uma banalidade grotesca e sem o pensamento, mesmo mínimo, que essa situação não só começou em gestões passadas, como também, generosamente, demonstrar que o povo e os comerciantes estabelecidos são os idiotas que pagam seus impostos, alvarás, taxas, investem em suas lojas com vitrines, equipamentos modernos para um bom atendimento aos clientes, estupidamente, sofram uma desleal e contraventora ação dos ambulantes que comercializam, informalmente, deixando as calçadas e estacionamentos, juntamente com as praças, com uma imagem vergonhosa para todos os itabunenses!
Já não falo, ou não bastam, os critérios da limpeza pública que durante a noite os varredores limpam (?) a cidade, para logo cedinho, as moças distribuidoras de panfleto cumpram seus papeis de entregar para os transeuntes, e esses, sem a menor cerimônia, logo em seguida, embolam e jogam nas ruas, como se fosse um comportamento certo e educado.
Voltar a esse assunto jamais significa chover no molhado, pois, suas ramificações comportamentais que fazem parte dessa mesma secretaria (Indústria, Comercio e Turismo), hoje entregue ao meu amigo e colega no curso da ADESG- Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Humberto Martins advogado competente, mas, por razões que o povo não concorda, veementemente, até agora não tomou nenhuma medida com relação a esse caos insuportável!
Para ser um pouco benevolente, nem tocarei na assustadora poluição sonora, que estouram nossos tímpanos através dos carros, motos, bicicletas e alguns vendedores ambulantes que, parecendo um concurso, cada um demonstra suas monumentais capacidades de decibéis.
Que os responsáveis diretos ou indiretos desses desmandos sem precedentes, tomem atitudes que não sejam desagregadoras  e prejudiciais aos trabalhadores autônomos, mas, que não deixem também a nossa cidade se transformar num vergonhoso e abandonado município!
Arregacem as mangas senhores administradores e legisladores, sem terem medo de perderem votos, pois, depois de um resultado que atenda todos, a situação será benéfica e reconhecida pela comunidade!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras  -  antoniodaagral26@hotmail.com

Nenhum comentário: