Antonio Nunes
de Souza*
Parece
uma situação cômoda a de cobrador, fiscalizador e lamentador de comportamentos
estranhos, por que não dizer, bizarros, desrespeitosos, ameaçadores e, com o
maior agravante, transformando nossa cidade numa feira feia, ridícula e
vergonhosa!
Lamentavelmente,
não é a primeira vez que abordo esse assunto bastante importante que, ao longo
dos anos, vem sendo ampliado como se fosse uma insólita representação de
progresso comercial. Os procedimentos, as novas licenças, os descasos e a falta
de administração que a cidade merece, são encaradas com uma banalidade grotesca
e sem o pensamento, mesmo mínimo, que essa situação não só começou em gestões
passadas, como também, generosamente, demonstrar que o povo e os comerciantes
estabelecidos são os idiotas que pagam seus impostos, alvarás, taxas, investem
em suas lojas com vitrines, equipamentos modernos para um bom atendimento aos
clientes, estupidamente, sofram uma desleal e contraventora ação dos ambulantes
que comercializam, informalmente, deixando as calçadas e estacionamentos,
juntamente com as praças, com uma imagem vergonhosa para todos os itabunenses!
Já
não falo, ou não bastam, os critérios da limpeza pública que durante a noite os
varredores limpam (?) a cidade, para logo cedinho, as moças distribuidoras de panfleto
cumpram seus papeis de entregar para os transeuntes, e esses, sem a menor
cerimônia, logo em seguida, embolam e jogam nas ruas, como se fosse um comportamento
certo e educado.
Voltar
a esse assunto jamais significa chover no molhado, pois, suas ramificações
comportamentais que fazem parte dessa mesma secretaria (Indústria, Comercio e
Turismo), hoje entregue ao meu amigo e colega no curso da ADESG- Associação dos
Diplomados da Escola Superior de Guerra, Humberto Martins advogado competente,
mas, por razões que o povo não concorda, veementemente, até agora não tomou
nenhuma medida com relação a esse caos insuportável!
Para
ser um pouco benevolente, nem tocarei na assustadora poluição sonora, que estouram
nossos tímpanos através dos carros, motos, bicicletas e alguns vendedores
ambulantes que, parecendo um concurso, cada um demonstra suas monumentais
capacidades de decibéis.
Que
os responsáveis diretos ou indiretos desses desmandos sem precedentes, tomem
atitudes que não sejam desagregadoras e
prejudiciais aos trabalhadores autônomos, mas, que não deixem também a nossa
cidade se transformar num vergonhoso e abandonado município!
Arregacem
as mangas senhores administradores e legisladores, sem terem medo de perderem
votos, pois, depois de um resultado que atenda todos, a situação será benéfica
e reconhecida pela comunidade!
*Escritor
– Membro da Academia Grapiúna de Letras
- antoniodaagral26@hotmail.com
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