quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

As tecnologias e seus modismos!

                                                Antonio Nunes de Souza*
Sinceramente, nunca fui um simpatizante das cirurgias plásticas mamárias, quando se tratava apenas de aumentar as dimensões, principalmente para acompanhar o exagerado modismo norte americano.
Aprendi a admirar os lindos peitinhos com formatos de peras, apontando para os nossos olhos com suas tetas negras, cor de rosa ou marrons que, com as menores excitações, tornavam-se enrijecidas e sedutoras, sinalizando que seus desejos estavam fluindo para uma continuidade de carícias e satisfações recíprocas. Pequenos ou medianos cabiam em nossas bocas, nos fazendo voltar a uma infância muito tempo passada, que naquele momento somente espelhava uma malícia adulta de saciar a fome do sexo.
Eram momentos maravilhosos e inesquecíveis, mesmo quando nos deparávamos com seios mais avantajados, denominados nos meios masculinos como “queijo cuia”, que, mesmo com tamanho acima da média, jamais chegavam perto das jacas e melancias cultuadas pelos americanos. E, suas texturas, mantinham uma originalidade cheia de sensualidade, que não deixavam de seduzir acomodando nossos rostos entre eles, massageando e fazendo carícias que aumentava os prazeres.
Nessa deliciosa época, o modismo dos “grandes peitos” era execrado não só pelos homens como pelas mulheres latinos americanos. Mas, como crescemos e nos desenvolvemos seguido à risca as culturas impostas pelos Estados Unidos, foram sendo infiltradas, gradativamente, as tais cirurgias de aplicação de silicone, graças enxurradas de filmes, onde as atrizes exibiam verdadeiras fábricas de laticínios ambulantes!
Aí, estamos vendo agora uma séria ameaça de graves problemas, graças às matérias primas que nos foram enviadas, como sempre os países do primeiro mundo fazem com os emergentes, nos entupindo com seus refugos e materiais de uma classe desclassificada. No caso, silicone industrial em lugar de orgânico, deixando o mundo feminino em polvorosa agonia e preocupação com os eminentes perigos.
Antes, como ainda hoje acontece, podemos aprovar a minimização das glândulas mamárias, quando muito pesadas e desproporcionais, provocam desvios nas colunas, causando sofrimentos incalculáveis. Mas, colocar próteses para enganar os incautos usando decotes que deixam transparecer que os peitos vão voar em nossa cara e dar dois socos que nos levará a nocaute, sinceramente, jamais estaremos de acordo!
Portanto, tenham cuidados com as novas tecnologias e modernagens, pois, além dos materiais serem desclassificados, vocês ainda estão passivas de médicos que não tenham a qualificação exigida para tais fins, dando-lhes segurança e tranqüilidade!
Nada de cirurgias “no peito e na raça”! O importante é cultivar e cuidar do que Deus lhe deu, pois existe gosto para todas as medidas e tamanhos, sem precisar de artificialidades!
*Escritor (Blog Vida Louca – ansouza_ba@hotmail.com)

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