Antonio Nunes de Souza*
Com
o decorrer do tempo, a idade vai chegando, vem a viuvez, separações, divórcios,
e finalmente a condição de solitário ou solitária, fazendo-se necessário a
contratação de uma funcionária para organizar sua vida doméstica, que hoje é
denominada de “cuidadora de idosos”. Geralmente essas pessoas são idosas, nem
sempre tem experiência suficiente, sendo que algumas tomam uns cursos de
“carregação”, dados por escolas arrecadadoras de dinheiro. Curiosamente a
grande maioria é de senhoras evangélicas, que conformadas com suas pobrezas em
nome de Jesus, agarram essa nova profissão (?) sentindo-se realizadas!
O
meu caso é exatamente um dos citados, que divorciando-me seis anos atrás, tendo
uma idade avançada, resolvi entrar em contato com uma dessas chefonas mais
espertas, que se determinam diretoras de grupos, coordenando o rebanho das
submissas. Foram indicadas umas duas para testes, não deram certo, até que,
através de uma pessoa veio a mim uma que não era idosa, cheia de cabelos
cacheados e alourados enxertados na cabeça, uma argola no nariz, com uma
carinha sapeca e, mesmo com esses penduricalhos, notava-se claramente, que era
uma mulher bonita, que não precisava daqueles babilaques do modismo para
melhora-la. Ao contrário, pois, para mim tudo aquilo estava lhe enfeiando!
Ela
chegou, tocou a campainha embaixo, fui a varanda, joguei a chave e ela abriu o
portão do prédio e subiu, já que moro no primeiro andar. Nos apresentamos, como
já descrevi acima sua figura, passamos a conversar sobre o serviço que eu
desejava, mostrei e falei tudo, pesquisei as suas qualificações, ela sendo bem
falante, demorava demais em suas longas explicações, que em princípio me
chateou, pois, para um bom entendedor meia palavra basta, e eu sou professor e
muito bom entendedor. E muitos detalhes só de deve fazer se o interlocutor
solicitar, mas, com brevidade.
O
fato é que apesar das coisas que condenei dos seus exagerados adereços, resolvi
combinar para que ela começasse no dia seguinte, já que estava há cinco dias
sem ninguém no apartamento me ajudando. Acertamos inclusive o que pagaria, que
ela aceitou imediatamente, já que pago acima dos preços de mercado, afim de ser
generoso e bem servido!
Dia
seguinte chega minha nova “secretária/cuidadora” Letícia, toda chique e
perfumada, com um largo sorriso nos lábios, demonstrando que estava alegre e
feliz pelo trabalho que havia conseguido. Eu, logicamente, também alegre e
contente, já que tinha preenchido a lacuna deixada pela que saiu, podendo
voltar a minha vida de normalidade, inclusive com a mente mais tranquila, para
criar minhas deliciosas crônicas diárias.
Começamos
a trabalhar há uns vinte dias, mas, nos identificamos tanto que, aos
pouquinhos, começamos a ter amizade, alguns abraços, beijinhos de despedidas, sorrisos
e papos diversos, até que, de uma hora para outra nos beijamos e começamos uma
esfregação gostosa, que mesmo de roupas eu terminei gozando com a sua
colaboração manual, começando desse momento em diante uma gostosa sacanagem,
até que, sem medo de ser feliz, partimos para cama, onde Letícia passou a
demonstrar a sua perícia nos cuidados de idosos, fazendo eu gozar com um
boquete pra ninguém botar defeito. Logicamente, depois dessa homenagem oral que
ela me fez, cansado somente pude masturba-la gostosamente, que como uma cobra
arisca, chiava e se contorcia ao sentir um gostoso e prolongado orgasmo!
Descansamos
por alguns minutos, um olhando para o outro como se estivéssemos analisando a
loucura do acontecido, mas, por incrível que pareça, voltei a ter uma ereção
inesperada, e Letícia, com uma enorme gulodice, colocou meu membro totalmente
em sua vagina, mexendo gostosamente num vai e vem deslumbrante e, sem eu
esperar, ela num giro de corpo circense, colocou sua bundinha linda para cima,
e disse dengosamente em meu ouvido: “Meta toda meu querido e goze gostoso em
meu cuzinho!” Só em ouvir esse delicioso sussurro, o cacete mais que endureceu,
e já lubrificado pela vagina, foi penetrando deliciosamente, enquanto ela, sacanamente
apertava e arrochava o anus, como se estivesse sugando com carinho aquela vara
que lhe espetava com desejo e prazer. Posso dizer que foi um delicioso fodaço
inesperado e inesquecível. Pois, minha querida Letícia provou categoricamente,
que é realmente uma “cuidadora de idosos”, que faz até ressuscitar aqueles que
imaginam que já morreram sexualmente!
Obvio
que estou com ela já há algum tempo, foi totalmente aprovada, mesmo depois que
por causa dessa nossa primeira foda, quando voltamos a sala e a cozinha, depois
de um bom banho, vimos que a zorra da comida estava queimada nas bocas do
fogão. Mas, para nós, serviu apenas para sorrirmos, e eu mandar buscar uma
pizza para jantarmos!
Espero
que continuemos com nosso entendimento, algumas fodinhas eventuais, e ambos
alegres e felizes, aproveitando esses maravilhosos e inesperados
acontecimentos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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