Antonio Nunes de Souza*
Esses sonhos ou ilusões, são perfeitamente cabíveis em todas as mentes dos jovens nas suas fases de adolescências, sempre com seus pensamentos de ficar independente, fazer valer as suas vontades e desejos, mostrar aos pais que são capazes, e eles é que são caretas e não confiam, ou não dão as liberdades suficientes. Raríssimos são os que assim não pensam, ou se posicionam quietos e ordeiros, acolhendo as recomendações familiares!
A chegada dos dezoito anos, início da maior idade é, exatamente, a fase que mais fervilha em seus pensamentos, quando pedem uma ajuda de custo e se arrumam com destino as cidades maiores, capital, ou em alguns casos, outros estados ou países!
Por mais que seus pais ou familiares, lhe chamem a atenção que não é tão fácil, eles jamais aceitam, como se a voz da experiência seja apenas a voz ultrapassada e obsoleta. Que com eles a coisa é diferente, são mais espertos, qualificados e inteligentes!
Essa idade somente é comparada em termos de trabalhos e contornos familiares, com a fase dos 12 aos 15 anos, pois, quando fazem alguma coisa errada, sempre se apresentam com justificativas, que são ainda crianças para alguns casos, ou que já são adultos para outros. Bastante irritante aturar essa mecânica, que parece que já nasce sedimentada na mente de todos eles!
Infelizmente, muitos quebram a cara, reconhecem seus erros e agonias de voar antes do tempo e, com alguma vergonha, retornam aos seus lares, melhores se preparam, passando a aguardar a hora certa para uma nova partida!
Entretanto, uma maioria, não querendo dar seus braços a torcer, continuam em suas aventuras, se metem em coisas condenáveis, se marginalizando e se prostituindo, usando drogas e, consequentemente, tornam-se bandidos, ou prostitutas, vivendo marginalizados da sociedade!
Vale dizer que os familiares, nessas horas de grandes erros e angústias, procurem dar novamente as mãos para esses jovens, para que voltem a encarar a realidade, vivendo uma vida útil e dentro dos padrões éticos. Mesmo que seja sem maiores cobranças, pois, com certeza, o maior professor nosso, que é o tempo, já deve ter ensinado onde está a razão!
Todos nós temos direitos as nossas liberdades, mas, cada dia que passa, as coisas tornam-se mais difíceis, em função da retração das “sociedades ditas organizadas” que, vergonhosamente, fecham seus olhos para as comunidades carentes que estão em suas frentes e, baixam as vistas somente para seus umbigos. Um falta de solidariedade grotesca, principalmente das vertentes governamentais!
Que jovens, ou adultos que lerem essa crônica, façam reflexões a respeito, e sendo uma pessoa humanista, ajude a todos que estão em seu alcance!
Deus estará vendo, e guiando as suas mãos e seus pensamentos!
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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