quarta-feira, 4 de julho de 2018

IMPÉRIO DO SEXO!

Antonio Nunes de Souza*

Sempre que pretendemos dar uma opinião sobre os hábitos, novos ou antigos, em princípio deixamos transparecer uma grande dose de exageros, uma vez que, não medimos nossas palavras para amenizar os verdadeiros atos e ações!

O comportamento relativo ao sexo desenvolveu-se de uma maneira tão brutal que, sem pestanejar, podemos chama-lo de grande e forte ‘imperador”.
O curioso é que, desde os antigos impérios romanos, as sexualidades eram já acirradas, com menos preconceitos, maiores liberdades e, consequentemente, maiores libertinagens!”
Quem já leu atentamente as histórias dos Césares, tem conhecimento dos comportamentos sexuais, não somente entre casais, como também relacionamentos entre seus Imperadores, Conselheiros, Governadores e generais, as ligações e orgias entre pessoas do mesmo sexo, quase em sua totalidade, tinham entre suas aventuras, lindos soldados e damas de companhias para gozarem tranquilamente, nos dias de eventos e noitadas festivas!
Tudo era encarado com certa naturalidade, já que os ditames para tais comportamentos dependiam, simplesmente das cortes imperiais, fazendo a aceitação do povo, como algo interessante e normal! Se era bom para todos, consequentemente era praticado sem maiores regras comportamentais. Vale dizer que não desejo dar aula de história, aprofundando-me no assunto. Apenas uma passagem rápida e sensata das ocorrências nas épocas citadas, sobre esse assunto que, miraculosamente, sempre teve seu lugar privilegiado entre as pessoas. E as regras, como até hoje, são determinadas por quem está por cima das situações.

Com as quedas dos Impérios Romanos e as estruturações, colonizações e criações de novos países, reinados e normatizações com outras culturas e hábitos, essas cortes criaram suas novas maneiras de comportamentos, praticando o sexo fervorosamente, mas usando de maiores discrições!
Passou então aos palacianos as determinações do que deveria ser praticado, transformando em “pecado”, alguns dos velhos e conhecidos atos. Sabe-se, tranquilamente, que, por trás dos ‘panos”, as coisas continuavam a existir. Apenas os mais escandalosos e flagrados eram castigados severamente, com alegações de falso pudor.

Finalmente, o tempo foi passando e, sem mais pudores e precauções, ou respeito as regras sociais, o sexo voltou a reinar o seu “império” com uma grande liberdade, talvez até, colocando no “chinelo” as volúpias das libertinagens romanas.
Não se tem mais regras comportamentais, a liberdade sexual entre todos os gêneros é livre e sem medidas, os casamentos e uniões oficializados, ou não, são aceitas de bom grado, tornando-se os atos normais e corriqueiros. Creio que não existe mais tabus perante o comportamento sexual e suas variadas “variações” entre cores, credos, gêneros e graus. Tudo é permitido, desde que ofereçam prazeres e felicidades, mesmo que sejam momentâneas! O importante é que pinte a tal da química, ou identificação de peles, o bom mesmo, para complementar, chama-se “ficar” numa boa!

Tudo leva a crer que, desta feita, não haverá retrocessos e nem mais a tolice de repúdios e recriminações. A aceitação está nas mãos e nos olhos de cada um, sem o perigo de recriminações “caretas”!

Podemos afirmar com segurança, que o sexo destruiu todos os seus tabus, demonstrando continuar sendo um audacioso e delicioso “IMPERADOR DO PRAZER!”

*Escritor- Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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