Antonio
Nunes de Souza*
Perdi
a minha virgindade num passeio na fazendo do meu tio, que tem dois filhos
maravilhosos, mais ou menos da minha idade (dezessete e dezoito anos), primos
maravilhosos e bonitos.
Meu
avô, homem experiente e vivido, me dizia sorrindo que “quanto mais prima o pau
empina”, e parece que ele tinha toda razão, pois, pelo parentesco existente,
sempre relaxamos um pouco nas roupas, maneiras de sentar, nos beijos e abraços
corriqueiros e, sem sentir, terminamos aceitando certas carícias, pegadas mais
seguras com esfregações de desejo, que logo afloram a vontade de transar sem
nem lembrar dos parentescos existentes!
Para
quem não passou por isso, sinto pena, pois é uma sensação gostosa, você fica
“molhadinha” imediatamente, vindo a cabeça que o bom é ter esse escondido sexo,
cheio de mistérios e com uma pessoa agradável e carinhosa!
Tudo
isso aconteceu com meu primo Getúlio, o mais velho, que, como eu, sempre
procurava uma maneira de nos encontrarmos nos lugares mais exóticos e
estranhos, para gozarmos fartamente, sem medo de ser feliz, ou de
acidentalmente, surgir uma gravidez inesperada. O importante era ter nossos
orgasmos deliciosos, sem que os outros percebessem, como minhas férias estavam
sendo deliciosas.
Meu
outro primo, o Vivaldo, era mais ligado aos estudos e sempre nos deixava a
vontade para nossas atuações sexuais de todas as formas e de todos os gostos. Éramos
um tanto inexperientes, mas, para uma boa sacanagem, tínhamos já nossos
conhecimentos pelas conversas com colegas, alguns namoros mais espertos e
certas literaturas que folheávamos na biblioteca!
É
uma “estória” que não posso esquecer nunca, pois encheu-me de prazer numa das
minhas férias, não sendo mais repetidas em função de não ter aparecido outras
oportunidades.
Felizmente
não aconteceu a indesejável “produção independente”. Curtimos um mês de
esfregação e sexo, perdi meu velho cabaço, que nem senti a tal dorzinha
proclamada por todas. Foi tão maravilhoso que, até hoje fico espantada pelo
tabu e veneração por um tolo hímen!
Sinceramente,
eu estou dizendo que “perdi ele”, mas, na verdade, ganhei uma gostosa surra de
um membro viril, duro e forte que, na maioria das vezes, chegava a ter uma
moleza depois, querendo apenas dormir!
Meu
avô tinha razão: “Quanto mais prima, o pau empina!”
E
como empinava o do meu priminho querido!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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