quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ladrão pneumologista!

Ladrão pneumologista!


Antonio Nunes de Souza*

Estamos convivendo com um misterioso assaltante que, na calada da noite, aproveitando a tranquilidade da madrugada, sorrateiramente e eventualmente, vai ao Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães e, sem cerimônia nenhuma, leva mais uma unidade de respirador!

Vale lembrar que no seu inicial roubo, talvez preocupado em ter uma reserva de mais equipamentos, não se contentou e levou logo alguns que encontrou pela frente. Agora, talvez pela facilidade encontrada, repetiu a façanha, tendo a benevolência de somente levar um, provavelmente, já que quando precisa e só ir buscar. Então para que ocupar espaço na sua casa ou hospital, surrupiando muitos de uma só vez?

Creio que chegou a hora da sociedade organizada entrar na questão, juntamente com a polícia e, mais que depressa, seja colocada uma equipe de detetives “oftalmologistas” para que, com suas vistas aguçadas, possam descobrir e prender tal assaltante, que já foi batizado na polícia como: O gatuno asmático! E o fato, acompanhando o modismo das nomenclaturas: “Operação boca/boca!

Sugerimos que procurem urgente as clínicas de olhos da cidade para preparar e dar cursos as detetives, que serão denominados de: “Patrulha olhos de linces!”. Naturalmente, tenho certeza que, na próxima vez que o misterioso e pulmonar marginal aparecer, será aprisionado e será encaminhado ao presídio, passando a respirar o ar fétido e desagradável das prisões existentes!

Peço, encarecidamente, que ajudem ao meu querido amigo e competente médico Dr. Bicalho que, além de dedicar-se a parte médica e administrativa, ainda tenha que exercer a função de policial. Com a aplicação desse bem elaborado plano sugerido, deveremos reaver os equipamentos e, para delírios do povo, faremos uma passeata pela cidade, levando encima de um carro de bombeiro todos os aparelhos, certamente em bons estados!

Termino dizendo veemente: “Para se resolver qualquer situação, basta colocar um bom plano em ação!”

*Escritor – Membro da Academia Grapíuna de Letras – antoniodaagral26@hotmal.com

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Professores ou sofredores?

Professores ou sofredores?


Antonio Nunes de Souza*

Essa pergunta está longe de ser um deboche, mas, se fizermos uma análise criteriosa, levando-se em conta o grande valor dos professores, a importância primordial para uma mudança radical em um país, chega-se a triste conclusão que, lamentavelmente, são uns grandes sofredores que, nessa honrosa e valorosa profissão, dedicam suas vidas distribuindo saberes!

Não podemos, em nenhuma hipótese, culpar governos atuais, comportamentos administrativo inadequados, falta de sensibilidades, cidadanias ou desinteresses políticos, simplesmente e absurdamente, implantaram um sistema cruel e desprezível, aviltando os salários dessa classe abnegada, dando uma demonstração que, grosseiramente, não devemos dar uma educação adequada ao povo, fazendo com que novos líderes despontem, aumentem as concorrências nos altos escalões e assim deixando a pobre plebe sempre servindo de escadas para os mais sabidos e continue controlada pelos seus filhos, netos e bisnetos!

Vejam vocês que paradoxo incrível tal comportamento, uma vez que todas as vertentes políticas usam como escudo de trabalho em busca de votos, apelando que investirão maciçamente na educação, pois nela está o crescimento do nosso país! Essa é a maior promessa mentirosa “palanqueana”. Todos nós sabemos de cátedra que foi realmente e é a educação que fez e está fazendo o crescimento de outros países, porém com investimentos fortes, acompanhamentos, fiscalizações, cursos, seminários e, principalmente, dignificando-os com salários adequados e satisfatórios para suas necessidades, pessoais e familiares, sem que sejam precisos dois ou três empregos, lecionar os três turnos, para que consigam uma sobrevivência simples, porém, honrada!

Se temos a convicção que a educação é o carro chefe do país para resolver uma série de problemas e colocar o Brasil num patamar igual ou superior aos outros, inteligentemente e humanamente, vamos mudar esse sistema obsoleto, mentiroso, arcaico e explorador, dando oportunidades aos mestres, obviamente de conformidade com suas qualificações, comportamentos e a seriedade nos desempenhos!

Temos certeza que, o dia que essa respeitável classe deixar de ser sofredora, teremos excelentes professores e o Brasil brilhará com uma boa educação!

*Escritor–Membro da Academia Grapiúna de Letras–Itabuna-BA. antoniodaagral26@hotmail.com



terça-feira, 28 de abril de 2015

Você tem amor próprio?

Antonio Nunes de Souza* Embora nosso conceito sobre artigos ou livros relativos à auto estima seja negativo, por mais que queiramos nos omitir ou deixar passar em branco, eventualmente nos dá aquela vontade de escrever algo a respeito, não com o pensamento de mudar o comportamental dos outros, e sim por vermos coisas absurdas e inusitadas acontecerem com pessoas que se dizem inteligentes, cultas e adultas e, seguramente, não são aceitas até por crianças ou adolescentes que estejam com seus juízos funcionando em condições normais. Todos nós sabemos e aprendemos desde criança, que devemos querer bem, criar afetividade, consideração, dar amor, ser fiel, dedicando amizade exatamente às pessoas que assim procedem conosco, pois, com esses comportamentos podemos comprovar como somos importantes igualitariamente e existe um respeito mútuo, dando-nos a certeza de que não estamos sendo usados por outros que, aproveitando-se das nossas fraquezas provenientes da cegueira idiota e emocional, nos sugam materialmente e afetivamente, para depois de tirarem o caldo saboroso, nos jogarem fora como se fossemos o bagaço de uma laranja. Para quem está atravessando um momento como esse, obviamente está surdo para qualquer argumento, cego para qualquer leitura ou visão da verdade e, principalmente, mudo para dizer o que o seu subconsciente acha da ridícula situação. E, infelizmente, a idiotice e falta de amor próprio fala mais alto, mesmo que no fundo esteja reconhecendo o papel de capacho e subserviência que está se submetendo naquele momento da sua preciosa vida. O curioso é que as pessoas imbecilizadas nessas situações, sempre acham que estão certas e todos estão completamente errados e, pior que tudo, acreditam piamente que agindo desse modo tolo conseguirão seus intentos. Não percebem a esperteza dos aproveitadores, que normalmente fazem o jogo do morde e assopra: Você é que sabe – Eu não estou pedindo nada – Eu gosto de você, mas não posso prometer nada. E outras frases de efeito que mantém, além da esperança dos tolos, ampliam as bajulações, carinhos, presentes e outras facilidades, pois, na verdade é exatamente o que elas desejam: Usar o poço até acabar a água ou enjoar o líquido, porque encontraram uma lagoa mais farta, menos chata e desgastada para saciarem suas sedes. Geralmente imagina-se que somente fazendo análise pode-se resolver tais situações. Lógico que esse procedimento clínico somente é usado por quem pode se dar ao luxo dos seus custos. Acredito mais quando a pessoa faz uma reflexão, verifica as contas dos lucros e perdas, depois se olha no espelho e vê a figura patética de palhaço que está sendo perante a si própria, seus amigos, familiares e a sociedade em geral. Tenho certeza absoluta que se essa simples operação for repetida algumas vezes, muitas lágrimas brotarão dos seus olhos, como um sinal de arrependimento por ter se submetido a uma situação tão humilhante e grotesca, que não está lhe levando a lugar algum. Ou melhor, que somente está lhe levando ao fundo do poço. Jamais devemos esquecer que a vida é uma projeção de coisas belas e os artistas principais somos sempre nós. Todos os outros são meramente coadjuvantes que estão em nossas voltas ou lados para nos dar felicidade e receber. Se não estão seguindo o roteiro normal do nosso filme, devem ser substituídos imediatamente por quem melhor se adapta ao enredo. Gostar de todos é o ideal. Mas, amar e dedicar-se, somente a quem responde com a mesma moeda. Com esse pensamento sempre firme em nossa mente, seremos olhados com respeito, dignidade e admiração. Proceder e fazer papel de capacho, logicamente todos se divertirão nos pisando e impregnando com suas sujeiras. A vida é louca, mas nós temos que ter juízo, imaginação, bom senso e muito amor próprio, para podermos administrá-la e sermos felizes! Jamais devemos esquecer um pensamento oriental que, sabiamente, diz: “Quando alguém que tínhamos vai embora e não retorna é a prova que nunca tivemos esse alguém!” *Escritor - Membro da Academia Grapiúna de Letras - Itabuna-BA - antoniodaagral26@hotmail.com

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Mude seus conceitos e preconeitos!

Mude seus conceitos e preconceitos! *Antonio Nunes de Souza Como sou partidário de todos os movimentos favoráveis aos direitos humanos, igualdade de todos, etc., e estando em São Paulo, não poderia deixar de ir apreciar a Parada Gay para dar o meu modesto apoio aplaudindo, como também me deleitar com boas risadas em função de alguns exageros que geralmente são cometidos, principalmente para escandalizar os falsos puritanos conservadores de normas obsoletas, esquecidos que estamos no século XXI e, convenientemente, cegos em não enxergar que houve uma grande evolução de hábitos e costumes na raça humana. Assim que me instalei num lugar privilegiado, notei que ao meu lado estava uma família e, junto ao pai, um garotinho com uns nove anos aproximadamente, usando um boné e com os olhos vivos procurava através da longa avenida, o desfile que lentamente caminhava ao longe. Ouvi quando sua mãe falou: -Calma Julinho! Daqui a pouco a parada estará aqui! -E mamãe...está demorando muito! Olhei para eles e dei um sorriso para o pai do garoto, que segurava sua mão com bastante firmeza, talvez preocupado com a possibilidade do menino perder-se no meio da monstruosa multidão, que a cada minuto crescia nas ruas. Os olhos de Julinho estavam vibrantes, acesos e mexiam para todos os lados não querendo perder nenhuma cena que se passava na avenida. Mas, como ver tudo se a multidão era imensa, as músicas, fantasias, performances, trejeitos, cenas de amor e carinho, etc., eram tão continuas e volumosas? Por mais ágil que a visão humana pudesse ser, jamais captaria completamente aquele gigantesco desfile de protesto, mais parecendo ser de vitória alcançada. Acredito mais nessa segunda opção, pois, mesmo oficiosamente, todos sorriam, aplaudiam e se deliciavam com tudo que estava se passando, mostrando através das suas fisionomias, que devemos mudar nossos conceitos e aprender urgentemente respeitar as opções alheias, desde de que não infrinja os nossos direitos, nem as regras estabelecidas na lei. Devemos esquecer certos ensinamentos ultrapassados, onde o amor só pode ser praticado entre um homem e uma mulher. O amor é algo (sentimento ou ilusão) que desabrocha inesperadamente pela identificação entre pessoas, provocação da libido, oportunidade, carência e, algumas vezes, pela busca de tudo isso. Quando não existe nada disso, logicamente, não se trata de amor. É outra necessidade fisiológica chamada sexo. Que, ao meu ver, é a melhor das nossas necessidades corporais em todos os sentidos. Senão, vejamos: Primeiro: Geralmente pratica-se deitado em uma cômoda posição (as variações fazem parte do tema. Mas, o papai/mamãe até hoje é bastante apreciada). Segundo: Somos estimulados através de toques, odores e, muitas vezes, somente com o olhar. Aliás, esse último é sempre o primeiro. Terceiro: Baixo custo. Uma vez que existe interesse de ambas as partes e, logicamente, o prazer e desejo são recíprocos, nada se gasta a não ser algumas calorias (muito mais bem gastas do que ficar correndo feito um louco pelas avenidas da cidade). Porém, caso não se tenha os cuidados necessários, alguém pode ganhar peso através da barriga ou contrair doenças perigosíssimas. A falta de precaução pode causar prejuízos e desastres irreparáveis. É como comer bacalhau: Uma delícia! Mas, se não evitar as espinhas, as despesas médicas e hospitalares serão altas. Quarto: Quando você acaba de satisfazer essa necessidade sente-se relaxado, feliz, vitorioso e saciado temporariamente (jamais definitivamente). Resultados esses, não encontrados nas nossas outras necessidades fisiológicas, onde as posições são humilhantes, os odores horríveis, altos custos alimentícios e a absurda perda de 30% de nossa vida dormindo. Sem contar o tempo que perdemos na nossa imperiosa higiene pessoal. Sinceramente, acredito que quem fez essa distribuição de tempo para nossas necessidades fisiológicas era eunuco. Todas essas coisas passaram pela minha cabeça, quando de longe, observava o garoto Julinho vendo o desfile da “Parada Gay” realizada em Sampa. Lembrei-me do princípio básico do direito milenarmente buscado pelos homens, que é a liberdade (de expressão, pensamentos, profissões, etc.) E por que não no amor? É fundamental respeitar para que se tenha respeito. Ninguém é obrigado a seguir padrões ditados por uma sociedade obsoleta, uma vez que esta vem deixando muito a desejar em dezenas de outras áreas, ficando parada no tempo sem acompanhar o processo evolutivo. Portanto, que cada um tenha sua opção sexual, sem, contudo, jamais condenar outros por terem preferências diferenciadas. Inclusive, vale salientar que, segundo estatísticas, o crescimento do homossexualismo está tão acelerado em termos de aderências, que nos deixa a dúvida que vivemos num mundo de enrustidos. Eu, particularmente, levanto essa bandeira para a quebra de preconceito por duas razões muito fortes: O livre arbítrio em todos os sentidos e por minimizar a concorrência. Pois adoro as mulheres! *Escritor –Membro da Academia Grapiúna de Letras – Itabuna-BA antoniodaagral26@hotmail.com

terça-feira, 21 de abril de 2015

Viroses Humanas!

Antonio Nunes de Souza* Estamos atravessando a época e as epidemias das grandes e absurdas viroses que, bastante multiplicadas, já estão ultrapassando os mais exagerados limites dentro da saúde física e, sem pestanejar, já estamos convivendo e sofrendo as brutais e tenebrosas viroses mentais que estão atingindo os seres humanos de uma maneira assustadora e incontrolável! Se formos citar a mais perigosa e difícil de combater em todo território nacional, a que nos vem à cabeça imediatamente é a famigerada “DENGUE”, que faz com que, além de engolir goela a baixo os “elefantes” dos desvios de dinheiro através dos comportamentos podres de políticos, funcionários, homens das leis e administradores, ter que conviver combatendo constantemente um criminoso mosquito. Estamos engolindo sem ter condições de evitar, em função das leis claudicantes, esses monstruosos paquidermes e, por ironia do destino, nos engasgando com as revoadas e proliferação de mosquitos! Até aí tudo bem, pois, qualquer criancinha da APAI deve ter conhecimento dos fatos citados, vendo e ouvindo através das TVs cotidianamente. Mas, minha intenção primordial é me referir as grotescas viroses mentais que estão atacando os seres humanos (etnias, credos, classes sociais, educação, hábitos e costumes, etc.). As pessoas estão se matando por nada, aderindo as diversões mais violentas possíveis (a MMA é um exemplo podre) e, infelizmente, é líder de audiência na mídia. Em um país que é proibido brigas de canários e galos, sua atual distração é ver homens e mulheres trocando socos, pontapés, joelhadas, etc., sangue jorrando em função dos ferimentos, uma grande vibração das plateias e dos narradores e, quando acabam, absurdamente, os adversários trocam beijos e abraços como se estivessem comemorando um encontro sadio e festivo. Os ladrões atacados pelas viroses, tornaram-se violentos ao extremo, saqueando os incautos e matando-os como se fosse uma diversão. Acabou-se até aquela tolice do passado de atacarem a noite. Hoje eles começam a atuar seguindo o horário comercial e nos lugares mais movimentados. Estupros, raptos, sequestros, explosões de bancos e outras coisas mais torpes ainda, são praticadas em plena luz do dia e em frente às câmeras. Pais e mães matando filhos, engravidando filhas, filhos assassinando seus familiares para roubar e comprar drogas. Outros para receberem seguros de vida, crianças abandonadas nas latas de lixos, ou sendo vendidas por preços módicos. Crimes com esquartejamentos de cadáveres, tornou-se tão popular que, os filmes de Agatha Chistie e Alfred Hitchcock hoje podem ser considerados como desenhos animados de tão inocentes e puros que são. Os filmes recordistas de bilheterias são os mais violentos, assim como os inocentes “joguinhos” dos celulares. As crianças já crescem habituando-se ao sabor da violência, logicamente, fornecida pelos pais! É triste e vergonhoso esse comportamento sórdido, pecaminoso e prejudicial que, infelizmente, está se ampliando cotidianamente, transformando os homens nuns verdadeiros selvagens! Imagino eu que se Deus resolvesse enviar o seu filho para apascentar essas ovelhas contaminadas, nosso querido Jesus iria sofrer as verdadeiras agruras do inferno, nas mãos desses contaminados pelas viroses humanas e mentais que, tristemente, se ampliam rapidamente e não existe preocupações para se fazer uma vacina! *Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – Itabuna-BA antoniodaagral26@hotmail.com

segunda-feira, 20 de abril de 2015

SARA!

Sara


Antonio Nunes de Souza*



Essa mulher é a saudade sentida,

É a dor de uma longa partida,

É o sentimento de uma trágica morte.

Essa mulher é um espinhoso caminho,

É o sofrimento de um pássaro sem ninho,

É a sina de um homem sem sorte.



Essa mulher é um desprazer constante,

É o retrato de um rápido semblante,

É a expectativa do juízo final.

Essa mulher é a própria insensibilidade,

É a junção de todas as maldades,

É a imagem que se imagina do mal.



Porém, essa mulher tem um misterioso encanto,

E quando a sós, ela tira o seu manto,

Torna-se o desejado pecado da sedução.

Essa mulher de dia me atormenta,

Mas, a noite me acalenta,

E me ama com muita paixão.



*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – Itabuna-BA antoniodaagral26@hotmail.com



domingo, 19 de abril de 2015

Índio não tem mais dia!

Índio não tem mais dia!


Antonio Nunes de Souza*

Acompanhei toda minha vida as comemorações prestadas aos índios, com eventos festivos, desfiles de caboclos, exibições de arco e flecha, tacapes, lanças, apresentação de artesanatos com lindos colares confeccionados com uma variedade enorme de sementes, cocares ornamentados com penas coloridas, enfim, um dia de alegria, satisfações onde a figura do índio era tratada com carinho e afeição. Seus rostos pintados de vermelho, branco e preto, dando aquele aspecto de verdadeiros guerreiros que, sem nenhuma malícia, assustavam as crianças menores, levando aos colos dos pais e, muitas vezes, ao choro!

Era sem dúvidas, um dia realmente especial, dedicado a pessoas especiais que, obedecendo as leis regulamentares, assim eram e são tratados os indígenas brasileiros. Mas, citada essa lembrança do passado, hoje estamos vendo e participando de uma guerra quente/fria entre os brancos (?) e os mestiços índios, mesclados de interesseiros e oportunistas, que pongando na história, estão reivindicando uma banda do Brasil como suas terras, criando uma batalha complicada para se resolver ou para nada se resolver. Esse desastrado impasse, infelizmente, causou e continua causando uma animosidade assustadora, chegando, as vezes, as raias de homicídios em ambas as partes!

É lamentável o que está ocorrendo, pois deixará manchas e sequelas graves em nossa história, pois, as exigências de ambos os lados, em grande parte, são descabidas e prejudiciais para todos os envolvidos. Vamos procurar ajudar para que sejam acabadas essas disputas aguerridas e voltemos a ter a alegria do passado e uma boa paz no presente. Todos os dias são dias de todos, mas, nossos índios, verdadeiros brasileiros, merecem a comemoração festiva e bela do seu dia determinado pelo calendário oficial, sem disputas e ganâncias materiais!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com