Antonio Nunes de Souza*
Com a cabeça vazia cheia de fumaça
Vendados olhos que não querem ver a desgraça
Sucumbe a curta vida atribulada.
Com cicatrizes de atitudes que ao corpo destrói
Marcas definitivas que na mente dói
Segues na sinuosa e errada estrada!
Com a cabeça cheia de ideias vazias
Sofrendo consequências das trágicas ironias
Procura no nada a solução de tudo.
Com as frustrações que só ódio destila
Tudo que, quando ouves, nada assimila
Pelo que diz, melhor seria fosses mudo!
Com a cabeça feita de destruições
Vives morto nas grandes ilusões
És o retrato perfeito da falta de reflexão.
Com todas as soluções em sua frente
Nada sensato penetra em sua mente
És o retrato irretocável da triste desilusão!
Com a cabeça que nem o seu corpo comanda
Colaborando para que a desgraça expanda
És o princípio do meio de chegar ao fim.
Com a autodestruição já programada
Nos últimos degraus dessa escada
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