segunda-feira, 23 de setembro de 2024

A BALA ABALA? (Clique e leia)

 


Antonio Nunes de Souza*

E como abala!

Nas circunstâncias que estamos vivendo, onde em cada grupo de cinco mil pessoas, pelo menos uma ou duas já foram vítimas das potentes e mortais, consideradas “perdidas”, que para mim são verdadeiramente “achadas”, tendo em vista que quando saímos não estamos a procura de projéteis perdidos, e sim para cumprir nossas obrigações no trabalho, colégio, lazer, etc., mas, terminamos achando-as nos lugares mais absurdos, e em plena luz do dia!

Quando esse fato ocorre nas guerras contra marginais, com suas bem aparelhadas facções e a polícia, lamentavelmente, a possibilidade é bem maior, em função dos bandidos estarem sempre em locais bastante habitados (favelas, morros, etc.) e não tem hora para, surpreendentemente, enfrentarem os policiais de igual para igual, ou até mais bem equipados. Nesses casos devemos lamentar as fatalidades, porém, reconhecer que trata-se de uma tentativa da lei em restringir a bandidagem, para que a segurança seja ideal para o povo. Sabemos todos que nas guerras (mesmo urbanas), infelizmente, inocentes saem feridos ou mortos. Claro que isso não é um consolo de modo algum, mas, devemos encarar como fatalidades, e não como imprudências e culpas exacerbadas dos combatentes da lei. Entretanto, temos que reconhecer que, em algumas ocasiões, homens maus preparados e desqualificados para essas funções, procedem de uma maneira torpe e condenável. Mas, são afastados e submetidos as penalidades da lenta e obsoleta justiça brasileira!

A triste realidade é que “a bala abala” toda sociedade, em alguns ou muitos casos atingindo crianças e idosos mortalmente, ou deixando sequelas irreparáveis!

Sendo pior o barbarismo e crueldade, quando canalhas bandidos e drogados, estupidamente, por um modesto aparelho celular, além de levar, ainda alvejam ou matam as pessoas sem nenhuma razão ou resistência. Esse tipo de crime não tem qualificação!

E, nesses e todos os casos, “as balas abalam” as famílias psicologicamente, mentalmente, moralmente e fisicamente, destruindo todas suas crenças, deixando-as completamente desesperadas!

Ir a rua agora transformou-se em uma aventura radical, pois, nunca sabemos o que poderá acontecer em nossa trajetória e, sinceramente, devemos fazer uma oração ao chegarmos em casa, agradecendo por ter retornado sã e salvo!

Se vocês aprenderem a votar, tenho certeza que a coisa tende a melhorar. Pois, bons dirigentes, cuidam melhor da gente!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

 

 

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