sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Magistério ou estéril?

Antonio Nunes de Souza

Ousadamente, mais uma vez meto-me numa seara complexa e vergonhosa do nosso país, para, com algumas modestas e duras observações, chamar a atenção do povo para que abra os olhos para enxergar essa covarde realidade, e também a boca para fazer, initerruptamente, reclamações para que o sistema aplicado seja, literalmente, modificado e obviamente, tenha uma funcionalidade que atenda suas necessidades!

Repetir que os governos tem interesses em não educar, desenvolver a educação através de boas e equipadas escolas, professores qualificados, etc., já chega ser uma ladainha que todos sabem, apenas, se acomodam e dizem que ”é isso mesmo” e, infelizmente, continuam sofrendo as trágicas consequências!
As bases da educação estão afetas a municipalidade nos cursos primários e ao estado a competência dos cursos secundários, com a preparação para os alunos enfrentarem os difíceis vestibulares das universidades públicas, ou os fracos e benevolentes das faculdades particulares. Muitas dessas, em grande parte, ainda utilizam o velho estilo de PP (pagou/passou), oferecendo um ensinamento deixando muito a desejar, já que a fiscalização Ministerial deixa o barco correr e continuar a formação de professores mais “estéreis que magistérios”!

Isso representa para todos nós um futuro obscuro, já que somente uma fatia mínima de privilegiados tem a felicidade de frequentar colégios particulares, que cobram mensalidades absurdas e, jamais pensa em ser professor, pois, muitos e muitos deles são de origem e descendências política e, tranquilamente, serão os substitutos dos seus tios e papais! Essa capitania hereditária política, somente continua dando seguimento em toda podre área educacional!

Precisamos urgentemente aprender a dar golpes como eles dão e, veementemente, colocar as nossas necessidades básicas para funcionarem a contento. Creio que chega de seguir o ineficiente e fraco adágio que diz “O BOM CABRITO NÃO BERRA”!

Se faz necessário que todos nós nos transformemos em grandes arautos em favor da educação! Acabar com os salários aviltantes, maiores respeitabilidades, cursos e seminários periódicos e, na parte física, escolas com condições dentro dos critérios exigidos pela lei!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Muitas são culpadas!

Antonio Nunes de Souza*

Temos todos que reconhecer, certas verdades que, sistematicamente, somente ajudam a criar situações embaraçosas, mais do que as que já acontecem no cotidiano!

Acabei de ler em uma rede da Net uma declaração de um homossexual jovem e bem sucedido, onde ele, com coragem (ou covardia), abandonava a sua condição de gay! Não sei se parabenizo pela sua mudança, ou o condeno pela sua falta de coragem de enfrentar as adversidades, os preconceitos e, principalmente, os ataques brutais e assassinos que viraram rotina no mundo!
Porém, muitas dessas pessoas (homens e mulheres) são bastante culpados, pois, sinceramente, para que alguém tenha relações sexuais com alguém do mesmo sexo, não precisa, se homem, vestir-se como mulher, usar trejeitos, mudar a voz, maquiagem exagerada e outros babados, assim como, as mulheres, não chegar ao cúmulo de vestir cuecas, camisas e calças masculinas, uma botina de coronel, andar de machão e cabelos curtos estilo boys. Eles, quando assim procedem se transformam em ‘bichas loucas”, pois nunca chegarão a ser mulheres. Elas, lamentavelmente, ficam completamente ridículas com suas aparências de coronéis, ganhando o apelido nada lisonjeiro de “sapatão”. Parece mais que querem agredir a sociedade condenatória, que satisfazer os seus egos!

Presumo que esse comportamental super exagerado, muitissimamente usado, somente faz chamar a atenção dos machões ignorantes e chauvinistas, que, no auge das suas crises selvagens, cometem as maiores barbaridades, como se fossem os grandes defensores dos distintos gêneros!

Imagino que, havendo um maior comedimento nesse comportamento extravagante, as coisas, como no passado, seriam encaradas com maiores tolerâncias e muito menos violência!

Seja gay (ambos os sexos) já que são suas preferências e gostos, saiam dos armários, mas, não precisa que saiam cheios de lantejoulas, nem tão pouco vestidas de coronéis! Sejam homens e mulheres que, por uma opção, preferem ter relações com outras pessoas do seu mesmo sexo. Acredito que seria menos afrontadores e melhores acatados!

Espero que os gays que lerem essas minhas observações, parem pensem e sejam mais sensatos nos comportamentos urbanos!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

Vou parar de dar!

Antonio Nunes de Souza*

Categoricamente, sem que haja algum arrependimento futuro, estou tomando uma posição, completamente máscula de a partir de hoje, jamais darei a minha bunda a quem quer que seja. Pode ser o bofe mais lindo do mundo, olharei com desprezo e, como um novo homem, respiro forte e contenho minha vontade!

Como dizem que não existe ex gay, vou, com essa minha declaração pública, provar que estão enganados que, com muita força de vontade, pode-se dar a volta por cima e mudar os comportamentos que foram desenvolvidos desde a infância ou juventude. Eu, com trinta e dois anos, em pleno vigor físico, charmoso, elegante, malhado, formado em arquitetura, bem sucedido profissionalmente, sem nenhum “caso” no momento, apenas algumas aventuras com ficantes qualificados e de nível, não posso, de jeito nenhum, estar me arriscando a ser atacado e tomar surras de débeis mentais idiotas que, sem nenhuma razão, espancam e até matam os gays, somente pelo prazer de maltratar com selvageria!

Mesmo com a oficialização da união dos homossexuais, essa corja de selvagens não respeitam a lei, nos perseguindo somente por causa das nossas livres e benditas opções com relação aos nossos prazerem. Então, depois de refletir e pensar bem, resolvi veemente que, é melhor parar de dar a bunda e ficar vivo enfrentando xoxota (cruz credo), que morrer como mais uma bicha espancada até a morte!
Estou aqui sentado em um barzinho tranquilo, escrevendo essa declaração taxativa em meu notebook, para compartilhar nas redes, servindo de exemplos para vários colegas. De hoje em diante, nunca mais “vou dar”! Serei, talvez o primeiro caso comprovado de um ex gay convicto e sacramentado!

Vixe meu Deus! Vou pagar minha conta e ir embora rápido, pois sentou-se em uma mesa em frente a minha, um bofe “lindíssimo” e, sinceramente, está me dando vontade de quebrar minha jura! Parece uma tentação do Demônio!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com