quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Não é bom nem pensar!

Antonio Nunes de Souza*

Desesperadamente, vivemos, contra gosto, uma série de situações horripilantes, que fazem partes enraizadas no cotidiano que, embora não tenhamos a alegria ou tristeza, em saber que, como Cazuza cantava e dizia: Faz parte do meu show!
A mais pura verdade. Acordamos e vamos dormir sempre preocupados com os acontecimentos, assustados com o acontecido e, pior ainda, mais apavorados com o que pode qualquer dia ou hora acontecer!

Deixando de lado as grandes hecatombes de acidentes graves, enchentes, secas, desmoronamentos, poluições e as consequências dessas tragédias, estamos vivenciando, ou “morrenciando” com essa praga atroz desse poderoso mosquito da dengue, que nos enche de malefícios, doenças mortais e degenerativas, fazendo os cientistas do mundo inteiro, quebrarem suas brilhantes cabeças procurando uma cura, antídoto, ou eliminação desse minúsculo bandido que, com garbo, nos mostra e prova que tamanho não é documento!

E, partindo dessa situação respeitável e trágica, veio na minha imaginação, uma assustadora e monstruosa ideia “que não é bom nem pensar”, se os inteligentes/idiotas dos Hackers conseguirem inventar vírus similares a esses mosquitos voadores, que detonem os mais seguros computadores, disseminando uma contaminação geral no mundo, já que é fácil a contaminação coletiva, através dos tolos e idiotas que tudo que veem ou lhe mandam, saem distribuindo pelas redes, muitas vezes para, somente, mostrar os desconhecimentos dos seus conhecimentos! Esses são, comparados a grosso modo, as poças d’água que são criados os transmissores da dengue, Zica e chikunguya!
Imagino que seria uma tragédia sem limites e precedência, pois, infelizmente, ninguém mais consegue viver sem essas máquinas seme humanas, que servem das mais infantis brincadeiras, indo até as mais sérias pesquisas!

Nos resta pedir a Deus, que é o poderoso do universo que, pelo amor “Dele” mesmo, nunca deixe que isso aconteça. Já pensaram as placas mães preocupadas com seus HDs não ficarem moles e lerdos e os discos rígidos micros, juntamente com as memórias?

Será um grande perigo que: “NÃO É BOM NEM PENSAR!’

*Escritor – Membro as Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com




Ladrão consciencioso!

Antonio Nunes de Souza*

Embora pareça de imediato ser um tremendo paradoxo, temos que reconhecer, que assim como existem pessoas conscientes que são ladrões, existem também ladrões que são conscientes! Claro que não é uma comum, mas, trata-se de uma situação anômala, que aparece quando menos esperamos!
Vejam vocês que saí num fim de tarde para ver o pôr do sol no Porto da Barra (que é privilegiada essa visão) e, depois de desfrutar tamanha obra da natureza, feliz da vida, me dirigi a uma pizzaria famosa para comer essa delícia da cozinha italiana. Cheguei, embora o lugar estivesse cheio, consegui uma mesa bem situada com uma visão ampla para todo ambiente e também ver a movimentação da rua. Tudo estava como Deus quer e manda, nas ocasiões que Ele deseja agradar!
Pedi minha favorita metade de quatro queijos e a outra parte de Margarita. Isso já babando de felicidade, aproveitando o maitre e pedindo uma jarra do vinho da casa, para ir saboreando enquanto esperava o pedido!

Tudo estava tão perfeito, até que surgiram, não sei de onde, uns dez bandidos (menores e maiores), com armas em punho, fazendo a maior varredura de carteiras, bolsas, joias e celulares. Um ataque numa rapidez incrível, deixando todos boquiabertos e entregando os seus pertences com dor no coração. Como a minha mesa era uma das últimas, já na saída do terrível arrastão, cheguei para o ladrão que Deus destinou para mim e disse: “Por favor, eu tenho 60 anos, sofro do coração, meu celular é para avisar aos meus parentes em caso de desmaios nas ruas ou em casa, sou aposentado por ser diabético e, para completar, tenho a pressão alta!” Falei baixinho fazendo aquela cara de cachorro sem dono e pedindo pelo amor de Deus!

Foi aí que aconteceu o inesperado. Ele me olhou comovido, devolveu minha carteira intacta, celular e relógio e, mais ainda, tirou de uma bolsa cem reais e disse ao garçom; Esse dinheiro é para pagar a despesa de meu tio aqui (tio o tratamento dado aos mais velhos).
Todos ficaram estarrecidos com essa atitude e, logo que acabou o assalto, todos me perguntaram: O que foi que o senhor disse para ele?
-Eu disse o seguinte: Livre a minha cara, pois eu sou político!
-E ele me respondeu: “Então você é colega tão ladrão quanto eu, e um bandido graduado!”
-Aí uma senhora esbaforida me perguntou: “O senhor é vereador ou deputado?”
-Não sou nem um nem outro, apenas falei o que me veio a cabeça na hora!
Comi minha pizza, tomei meu vinho, vendo a chegada dos policiais e, na saída, quis pagar e o maitre, falou: Sua conta já foi paga, espere o troco!
-Não meu amigo, fica como gorjeta!
-Voltei para o carro sorrindo de ver que, sem esperar ou querer, me diverti com a pegadinha, comi de graça e fiquei conhecendo um bandido consciencioso!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

domingo, 27 de novembro de 2016

Velhinho Natalino!

Antonio Nunes de Souza*

Estamos prestes ao Natal! Exatamente faltando menos de um mês, a cidade em polvorosa, movimentação no comércio das mais dinâmicas, expectativas comerciais de boas vendas, preocupações dos que vão ter que dar uma cacetada de presentes e, tranquilamente, a criançada, feliz e alegre fazendo suas cartinhas, ou pedidos, esperando serem atendidas, como sempre, na noite Feliz de 24 de dezembro!

Todos nós, até os mais céticos, adoram essa comemoração, pois, com alegrias, coloridos, cânticos e lindas decorações na cidade, shoppings e vitrines, temos o privilégio de ver que, teremos dias de esperanças, sorrisos, prazeres e fraternidade!

Mesmo depois de presenciar um golpe de estado de corruptos contra corruptos, nossa esperança não deixa de brilhar em nossas vidas, uma vez que temos um país pujante, que cresce por si só pela bravura do seu povo que, mesmo desrespeitado, como formiguinhas, voltam a trabalhar para sanear os alagamentos e destruições políticas das suas cidades, estados e comunidades! Obviamente, não estou atinando as hecatombes que as condições climáticas provocaram. Essa parte temos que encarar como acidentes de percursos, muito embora, grande parte foi provocada pelo homem, que não deu a devida atenção a fauna e a flora!

Mas, tudo isso tem tempo para ser remediado, basta que nosso querido “Velhinho Natalino”, venha trazendo em seu trenó, além dos costumeiros presentes, traga também uma carga expressiva de vergonha e patriotismo para nossos tenebrosos políticos, com as orientação de usarem corretamente em favor do povo, demonstrando que teremos não só um Natal, como também um Ano Novo bastante feliz!

Bom Velhinho nos ajude, pois, eu continuo dizendo, como na canção, que: “Eu pensei que todo mundo fosse filho de PAPAI NOEL...”

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com