sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Escândalos? Uma semana de promoção!

Antonio Nunes de Souza*

Nossa brasilidade comportamental procede com uma invejável agilidade, principalmente com relação às denúncias e destaques nacionais sobre os escândalos políticos, industriais, criminais e econômicos que, acredito eu, todos eles têm uma cota de páginas, horários de rádios e TVs, blogs e, por incrível que pareça, até nas esquinas e nos balcões de botecos!
É tão grande a quantidade de escândalos que surgem cotidianamente, que, infelizmente, não se pode perder tempo “martelando” uma noticia por mais importante e absurda que seja, por mais de alguns dias, desprezando as novas, maravilhosas e quentes que surgem no dia-a-dia, pois não se pode perder tempo em ficar repisando fatos e horrores que, simplesmente, se tornam obsoletos depois de no máximo, uma semana!
Presumo que não somente eu tenha percebido tal comportamento, pois, logicamente, é de grande interesse dos corruptos, ladrões, sonegadores, traficantes, políticos especializados em peculatos e, obviamente, os vândalos e criminosos sanguinários, saberem que seus casos estarão em evidência apenas alguns dias e depois disso, para suas tranqüilidades, passarão a responder em liberdade e cairão, gradativamente, nos esquecimentos. Se você tem alguma dúvida na minha modesta afirmação, basta que faça um retrospecto em sua memória, reflita e veja como terá até dificuldades em se lembrar de alguns casos grotescos que abalaram o país, hoje, completamente adormecidos no tal do berço esplêndido. E, para apenas ajudá-lo vou citar um que abalou todas as estruturas nacionais e internacionais, que hoje nem nos lembramos mais. Trata-se do caso de Carlinhos Cachoeira que foi uma verdadeira Catarata de Niágara e, atualmente, não passa de uma modestíssima queda d’água!
Essa é a nossa memória e preocupação que, infelizmente, está se tornando um comportamento comum dentro do sistema, estimulando atitudes e atos condenáveis e ante patrióticos. Mas, o nosso querido Brasil tem uma força nas suas entranhas e no seu sempre enganado povo que, mesmo com tudo isso, cada dia cresce mais, prospera, vence as adversidades, mostrando ao mundo quanto somos importantes, apesar das mazelas que ocorrem!
No momento estamos cuidando da Copa, porém, com certeza, o governo vai se dedicar, veementemente, com a limpeza da cozinha!


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna antoniodaagral26@hotmail.com

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O carnaval de Maria Rita!

Antonio Nunes de Souza*

Maria Rita, tratada carinhosamente de Ritinha, é uma mulher super avançada nas suas idéias e atitudes que, os mais vanguardistas do mundo, certamente, nunca conceberam tais procedimentos comportamentais. Dentista por formação, com diversas graduações, 35 anos, bonita, charmosa, sedutora, educada, simpática e uma excelente companhia. Ainda mais que é completamente independente, tem uma receita invejável no seu consultório, um apartamento de quatro quartos e duas suítes, enfim, uma pessoa completamente realizada!
Ritinha, depois de uma desilusão amoroso aos 19 anos, prometeu a si mesma que não casaria e que com muita dedicação, constituiria sua linda e maravilhosa família. Então, previdente como era, e louca por carnaval, programou que a cada ano que viesse passar na Bahia, levaria como lembrança uma produção independente, logicamente escolhendo com cuidado o mentor para tal tarefa, com beleza e inteligência bem aquinhoadas. Posso adiantar que, sendo esse o quarto carnaval em Salvador (ela é paulista), já tinha em seu apartamento três lindas crianças, adquiridos honrosamente nos carnavais passados. Um lourinho lindo, com os olhos azuis filho de um americano da Califórnia chamado Ted, outro moreno com olhos e cabelos pretos, queixo proeminente, muito bonito, filho de Andreas um grego que, segundo ela, fez com que tremesse bastante na cama com suas transas ouvindo a música Zorba. E o terceiro um mimo de criança, branquinho e feições super delicadas, olhos também azulados, produção do francês chamado Jean. Na verdade uma escadinha linda e preciosa, que constituía a grande fortuna de Ritinha, pois, para tratá-los com todas as atenções, tinha no apartamento uma babá qualificada e uma psicóloga especializada em boas maneiras. Para ela e seus filhos, nenhuma despesa era demais!
Agora que estamos em 2014, Ritinha está vindo para os festejos, já reservou o Hotel Quatro Rodas, comprou o Abadá do Chicletes (jamais deixaria de ver a despedida de Béu), além da fantasia do Bloco Eva que sempre foi seu favorito e, curiosamente, local onde conquistou duas das paternidades. Desta feita veio com a idéia fixa de levar em seu bojo uma criancinha asiática, para fechar o ciclo dos seus desejos e ver uns irmãos mesclados e felizes sem que houvesse discriminação de raças!
Logo no primeiro dia do festival de verão, prévia máxima do carnaval da Bahia, ela procurou, vasculhou até que achou um japonês bonito, com as características bem acentuadas, olhos rasgados, cabelos negros e lisos, altura mediana, forte e, embora meio sem jeito, ainda sabia sambar um pouco. Com sua beleza nada era mais fácil que conseguir uma companhia masculina. Então, foi se chegando e, minutos depois já estava abraçada com Chang como se conhecessem há muito tempo. Curiosamente estavam no mesmo hotel, facilitando assim os encontros e a convivência que ela precisava para sua “operação baby”. Tudo estava uma maravilha até a hora que foram para cama e ela pode perceber o tamanho ínfimo do pinto de Chang. O desgraçado, além de pequeno, não se firmava dentro de jeito nenhum, pois toda vez que faziam o movimento de vai e vem, o miserável escapulia, mesmo ela contraindo ao máximo a vagina. Uma trabalheira danada, mas, terminava ele gozando fora! Então ela pensou: Bem, até o carnaval imagino que esse sacana desse japonês de umas duas ou três dentro para garantir a minha viagem e eu encerrar e completar minha linda e exótica família.
Ritinha continuou namorando com Chang, curtido as noites e dias em Salvador, até que terminou o carnaval e ela retornou para Sampa, acreditando estar levando em seu útero seu último filho, com os olhos amendoados iguais ao pai.
Mas, com uma semana que estava em casa, sentiu umas contrações já suas conhecidas e, infelizmente, chegou a menstruação. Aí, cheia de ódio e raiva, apenas disse: Ah! Japonesinho filho da puta!!!
Depois dessa outra decepção na vida, resolveu conservar seus três filhos numa boa, convencida que era uma super realizada e vencedora nos seus projetos que, não foram completos, graças a uma pequena rola japonesa!!!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com


sábado, 25 de janeiro de 2014

Falta pão e não vai ter circo!

Antonio Nunes de Souza*

Essa junção milenar, instituída pelos imperadores romanos nas suas belíssimas arenas, foi se fortificando com o decorrer do tempo, passando a ser a maneira mais simples e com resultados miraculosos que os políticos sem escrúpulos acharam de transformar num esquema prodigioso e com resultados mais surpreendentes possíveis. Estou me referindo ao mais que conhecido: Pão & Circo!
O povo mesmo passando pelas maiores privações e pressões, ávidos por prazeres e diversões para aliviar as suas tensões, passou a encarar como normalidade, assistir lutas marciais, disputas de espadas e outros instrumentos, ferocidades de leões com religiosos e condenados, com terminações sempre na morte dos mais fracos, recebendo assim uma calorosa salva de palmas, aqueles que apresentavam as mais sangrentas apresentações, dando ao povo a alegria de opção (?) de que deveria matar ou não os contendores. Uma carniça com o apoio da podridão da ignorância! História que a história tem vergonha de contar, mas, com os políticos é diferente, apenas mudaram os métodos para serem mais brandos e alegres, balançando o corpo desse povo dançante por natureza, com bandas famosas, conjuntos de pagodes, blocos, etc., enfim, com carnaval em todas as épocas do ano. Nosso circo continua bem alimentado, porém o nosso corpo com relação ao pão nosso de cada dia, continua escasso, regrado e cheio de sacrifícios.
Graças pessoas de melhores sensos e formações educacionais que sempre estão abrindo os olhos do povo, esse podre recurso está cada vez mais minimizado ou minimizando, para que esses oportunistas e enganadores procurem oferecer obras necessárias as comunidades, melhores atenções educacionais e de saúde, atendendo os munícipes dentro dos seus direitos de cidadãos. Será muito difícil quebrar esse costume entranhado nas mentes por tanto tempo, mas, nada é impossível quando queremos de verdade exigir os nossos direitos, para inclusive possamos cumprir os nossos deveres!
Imagino a briga interna que está ocorrendo entre o nosso prefeito e a linha política do seu vice que é a favor da festança momesca que, certamente, enganando o pobre povo mais uma vez, quer eleger seus deputados. Espero que o prefeito Vane seja duro na decisão sensata de, mesmo desagradando uma corrente política, agrade o povo que precisa e foi quem, na realidade o elegeu! Que ele sinta que o povo é bem mais forte quando é bem servido e percebe a honestidade de atitudes.
O lazer é ótimo e essencial, mas nunca sacrificando uma população por questões políticas e de interesses egoísticos. Percebe-se que o prefeito está balançado no trapézio desse circo, mas não se preocupe se o seu salto for prejudicado pelos elos das cordas , você cairá na rede que é o povo de Itabuna agradecido por uma atitude corajosa e honesta!


*Escritor – Membro da Academia de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Como e mostrar másculo!

Antonio Nunes de Souza*

Sendo um vivente de quase oito décadas, posso dizer que não conto histórias como um saudosista, sou na verdade, a própria decorrência da história e, por essa razão, posso me dar ao direito de contar minhas criações de “estórias”, baseando-me na realidade das coisas e fatos evolutivos durante esse meu período de sobrevivência!
Venho percebendo uma coisa interessante na mudança, literalmente, radical com relação ao comportamento feminino quando estão analisando e classificando os homens, já que no passado, não tão remoto, seus olhares maledicentes eram para a lateral esquerda das braguilhas, procurando ver, sorrateiramente e discretamente, os volumes que sobressaiam, dando assim um sinal de potência e virilidade. Tanto que, muitos rapazes colocavam um pé de meia enrolado no “dito cujo”, para ampliar seu tamanho e poder ser mais admirado pelas mocinhas mais gulosas!
Também, quando dançavam abraçados nos salões, era praxe os rapazes mais espertos colocarem seus” apetrechos” do lado direito, pois, quando faziam qualquer rodopio, sempre dava uma encostada maliciosa e cheia de emoções, principalmente, quando a parceira era generosa e mesmo cheia de anáguas, davam suas esfregadinhas com as caras mais sérias do mundo. Sempre tiveram as sapecas e danadinhas!
Porém hoje, numa guinada de 360 graus, para as mulheres os homens mais sensuais são aqueles que mais mexem as bundas. Vejo nos shows e na TV que, quando requebram e tremem as bundas, a mulherada fica louca, eufórica e tarada, avançando para cima querendo devorá-los sexualmente. Veja que fato curioso, pois tempos atrás, o homem tinha que ter uma postura séria para ser considerado másculo. Mas, agora meus amigos, exercitem as cinturas, mexam sem dó nem piedade suas bundas, que podem até serem aumentadas com botox, e preparem o “cidadão” para funcionar numa boa!
Pelo que vejo nas insípidas novelas e os idiotas BBBs, dentro em breve para ser considerado maculo você terá que ser gay! Deixo claro que não tenho nada contra as opções, apenas imagino uma modéstia premonição.
Oxalá meu Pai, Mangalô três vezes!!! Ainda bem que já passei da fase de acompanhar esses modismos, estarei aqui apenas mais uns anos e pretendo ser um simples expectador dessa enorme evolução!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A mudança de vida!

Antonio Nunes de Souza*

Evandro era um homem comum, tranqüilo e com sua vida bem administrada dentro dos padrões classe média baixa, tendo um emprego fixo conseguido através de concurso, cumpridor de seus deveres e obrigações, criado por sua madrinha que, pela sua grande religiosidade, passou para Evandro uma personalidade muito solidária, sensível aos problemas alheios e ajudar era sua forma de viver e se realizar. Um homem como poucos hoje em dia que somente as graças de Deus, poderia estar mantendo esse ser num mundo tão controvertido que vivemos. Podemos dizer que nosso personagem era um iluminado!
E, mesmo para aqueles que não têm dentro de si ganâncias de riquezas, eventualmente, por estímulos dos colegas, jogava na loteria, não com aquela esperança doentia da maioria em ganhar e ficar milionário. Mas, parece que para essas pessoas, a sorte abre as portas presenteando-as inesperadamente. E aconteceu uma semana que nosso amigo ganhou uma bolada de 32 milhões, sozinho e livre do Imposto de renda. Para uma pacata e pequena cidade foi uma festa e tumulto por vários dias, todos, inclusive a mídia, querendo ver e entrevistar Evandro que, para ter paz e sossego, teve que se esconder em um sítio oferecido pelo prefeito.
Aí, aproveitando a tranqüilidade do lugar, pois nem os funcionários do sítio sabiam quem era ele e a razão de estar lá, passou a pensar o que faria com semelhante quantia, já que com seus 28 anos ainda era solteiro, não tinha filhos e sua madrinha que o havia criado, retirando-o de um orfanato, faleceu há um ano. Portanto, era um homem sem parentes nem aderentes, porém muito feliz com sua modesta e organizada vida!
Sem nem pestanejar, seu primeiro pensamento foi com relação ao orfanato, onde viveu por vários anos até a sua adoção simbólica (não oficial), quando já estava com doze anos. Fazia visitas periódicas e, pela sua bondade, sempre levava algo para as crianças e jovens que lá moravam, inclusive algumas palestras educativas, graças sua formação adquirida de professor de história: Construirei um enorme pavilhão para oficinas profissionais, um conservatório de música, um laboratório completo de química e física e uma biblioteca pra todas as faixas de cursos e idades. Um posto de saúde com um médico e uma enfermeira para, exclusivamente, dar assistência aos internos por oito horas diárias, como também uma enfermaria com alguns leitos, para internamentos nos casos que se fizer necessário. Nessa parte de meus projetos, não serão determinados os recursos, pois cobrirei todas as despesas, contanto que sejam feitas as coisas de conformidade meu desejo e as necessidades. E, para garantir vitaliciamente a funcionabilidade e manutenção dessas benfeitorias, depositarei dez milhões com renda mensal em nome da instituição, que será utilizada nessa finalidade!
Obviamente contaremos com a ajuda dos poderes públicos e da comunidade, pois se trata de um projeto benéfico para todos que participam direta ou indiretamente. Após a realização desse projeto prioritário, vou ajudar alguns dos meus verdadeiros amigos através de empréstimos ou doações. Comprarei uma casa melhor para morar, trocarei o meu carro por novo e, como sempre desejei, vou tomar um curso intensivo para fazer vestibular para medicina, desejo reprimido por anos em função das necessidades outras.
Creio que com essas atitudes, estarei em paz com Deus e com a minha comunidade. O restante colocarei numa aplicação com renda mensal e, com essa remuneração, terei uma vida alegre, feliz e tranqüila, em função de ter ajudado a muitos sem usar do egoísmo comum da sociedade. O mundo me ensinou que “ser feliz é saber fazer as pessoas felizes!”


*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Meu primeiro dia do ano!

Antonio Nunes de Souza*

Acordo sentindo aquele gosto ruim na boca, proveniente de diversas bebidas, comidas, beijos e, provavelmente, sexo oral no final da intempestiva comemoração, encerrando todo aquele turbilhão de festejos ecumênicos, mas, sempre pendente para os desejos e atos profanos que, naturalmente, dão graça ao evento: Reveillion!
Olho para o outro lado da cama e vejo Larissa nua, toda aberta sem censuras, babando num ronco silencioso, maquiagem borrada, cabelos assanhadíssimos, que não parecia nem de longe a mulher charmosa e sensual da noite passada. Mesmo ainda meio sonolento, pensei como as mulheres usam tantos artifícios para nos atrair e nós, nas volúpias da sacanagem, somente nos preocupamos em analisar uma bunda arrebitada, peitos maneiros e o jeitinho sacana e pecaminoso que faz rolar a tal da química, física e matemática. A química porque se torna uma mistura perfeita, a física em função do tesão e a matemática, obvio, em razão de estimular uma, duas e até três sem dar descanso ao pobre e sagaz membro. Nem levo em conta essa estória de pele, pois, quem se preocupa com pele é jacaré para não virar bolsa!
Levantei, silenciosamente, olhei pela janela da suíte da pousada e vi o mar tranqüilo e calmo, depois de ter salgado milhares de pessoas em nome de Iemanjá, fiscalizando os adeptos dos folclóricos pulinhos das “sete ondas”, na esperança de alcançar dias melhores no ano que inicia. Aqueles com pedidos mais exigentes levaram flores, espelhos e perfumes para o vaidoso Orixá que, provavelmente, deve ter seus admiradores no fundo do mar. Eu não levei nada, mas, devo ter dado milhares de pulos nas rasas ondas, pois, ao chegar no banheiro percebi que, mesmo depois de ter tomado um banho quando chegamos do evento, na minha regada da bunda ainda havia uma pequena quantidade de areia entranhada no cu, demonstrando as minhas caídas nas águas milagrosas de Iansã!
Tomei um banho caprichado, escovei os dentes, fiz a barba, coloquei uma nova bermuda branca, uma camisa regata, pois, mesmo com meus cinqüenta anos, ainda estou meio saradinho e com uma modesta barriguinha de tanquinho. Sempre me cuidei, assim como Larissa que, com seus trinta e oito anos, arrumadinha ainda parecia uma gatinha. Sempre fomos amigos e nada tivemos, porém nesse fim de ano, por estarmos sozinhos combinamos passar as festas juntos, mesmo que não rolassem sacanagens. Mas, como não rolar? Ela gostosa, tesuda, sexy e safadinha, bastaram algumas taças de champanhe para que nossos líbidos ficassem acesos: ela molhadinha e eu ereto como um soldado do Castelo inglês. Daí pra frente o coro comeu direitinho e tudo começou a rolar da maneira mais liberal e espontânea possível. Dançamos pagode, arrocha, funk, samba, bolero, sertanejo e todas as porras que tocavam. Um repertório uma merda, mas, o importante era a esfregação. Cheguei ao hotel e vi que minha glande estava mais vermelha que um morango, de tantos atritos em sua bundinha deliciosa e coxas. Com tantos preliminares deliciosos, meu pensamento sempre estava voltado para a partida principal. E não deixou nada a desejar, pois transamos nas mais diversas maneiras, sem preconceitos ou tolices, valendo tudo e em todas as posições. Larissa é uma danada na arte de transar. Parece que decorou o livro Kama Sutra e as lendárias aventuras amorosas de Lucrecia Borgia. Sabe usar um penes como eu gostaria de ter a mesma destreza para escrever!
Tomei um café revitalizador, sentei-me na varanda apreciando a praia e o mar e, em pensamento, agradeci a Rainha das Águas por essa noite maravilhosa, e que 2014 seja tão bom como começou!

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna da Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com